A partir de 2025, os condutores de todas as categorias precisarão passar por novas etapas para renovar sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH), se tornando obrigatório que todos pilotos e motoristas façam uma avaliação teórica e prática, além de aulas preparatórias para realização dessas avaliações, além de precisar se submeter a um novo exame psicológico também.
Tais mudanças foram propostas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) devido a uma pesquisa realizada pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) que indicava que muitos brasileiros desconhecem o Código de Trânsito Brasileiro além houve um aumento no número de acidentes por falhas humanas.
Com essas medidas a renovação da CNH se tornará um processo muito mais longo e burocrático. Tem-se diversas queixas por parte da população com relação a morosidade nas resoluções das demandas no DETRAN de seus estados, em Pernambuco só nesse ano foram 209 reclamações no site Reclame Aqui, além das reclamações não computadas no site. Então, com essa medida do Contran, as demandas aumentarão ainda mais, e se irá sobrecarregar um sistema que já tá sobrecarregado, piorando ainda mais os serviços prestados.
Além de que existe um suposto lobby por parte das auto escolas, que formam os condutores, que age em parceria com os DETRAN, pois será provavelmente nestas auto escolas que irá ter as aulas práticas e teóricas que os condutores precisarão passar para realizar os exames. O que era um processo rápido apenas sendo necessário o pagamento da taxa e da entrada no DETRAN, agora levará algumas semanas ou meses.
E por fim, o que antes se pagava uma taxa de R$ 100 a R$ 150, com todos esses acrescimentos na renovação é bem provável que o valor da renovação da CNH aumentará.
Então, essas mudanças podem trazer mais problemas aos serviços prestados pelo Estado do que proteger os condutores. A burocratização neste contexto trará um ônus muito considerável, pois esse processo de renovação para pessoas até 50 anos renovarem de cinco em cinco anos, o que antes era de 10 anos.
