Com um primeiro mandato livre de oposição o prefeito João Campos (PSB) usou e abusou dos investimentos e popularidade. Houve um caminho livre para executar muitas ações populistas, pois é fato que a capital pernambucana tem um péssimo desempenho em indicadores e infraestrutura ao longo das últimos duas décadas.
A virada de ano trouxe sinais de que os caminhos não estarão tão livres assim para João. O pleito municípal levantou uma oposição com caracteristicas relevantes: vigor para fiscalizar, credibilidade e audiência nas redes sociais. O bloco de oposição ficou formado com Davi Muniz (PSD), Eduardo Moura (NOVO), Fred Ferreira (PL), Thiago Medina (PL), Gilson Machado Filho (PL) e Paulo Muniz (PL).
Em relação ao vigor na fiscalização e popularidade nas redes sociais destacam-se Eduardo Moura (Novo), que tem detem a experiência e credibilidade como apresentador de tv, Gilson Machado Filho (PL) que possui uma forte liderança entre os os grupos bolsonaristas da capital e o vereador Thiago Medina (PL) que tem um perfil ativo nas redes sociais.
Com poucos dias de mandato já foi possível observar o tom da oposição, com fiscalizações nas ruas do Recife e órgãos públicos.
Nesta segunda-feira (06) Gilson Machado Filho, foi para as ruas e orla do Bairro de Boa Viagem, e denunciou a falta de iluminação de diversos trechos, onde ele divulgou tal denúncia em suas redes sociais além de protocolar um ofício a prefeitura do Recife solicitando uma resolução do fato.
Se no primeiro mandato a gestão seguiu com uma oposição protocolar no segundo mandato é provavél que haverá um caminho mais árduo e pode gerar frutos para pleito eleitoral de 2026.
