Jair Bolsonaro, ex-presidente da república, se tornou inelegível desde o ano passado, pelo STF. Porém, nem ele, nem seus apoiadores aceitaram tal decisão do judiciário brasileiro.
Ainda hoje, temos Bolsonaro afirmando que será candidato em 2026. Ao perguntar a qualquer apoiador ou político bolsonarista de mandato sobre 2026, afirmam veementemente que não há outro candidato.
Diante desse cenário, especula-se muito que se ele não poderá ser em 2026, colocará alguém de sua própria família, Michelle, sua esposa, ou seu filho Eduardo.
Mas ao final de tudo isso, me lembro de 2018, quando o PT a todo custo segurou a candidatura do Lula, mesmo ele estando condenado e por um certo tempo preso. Não estruturaram uma campanha e imagem pra seu sucessor que foi Haddad, e ele caiu de paraquedas nessa empreitada política, sendo derrotado pelo próprio Bolsonaro.
A analise necessária para Bolsonaro e a direita, é clara: OU RENOVA A LIDERANÇA, OU FRACASSARÁ! Bolsonaro assume definitivamente que ele não será mais o candidato em 2026 e indica a seus apoiadores a pessoa de sua confiança para assumir esse lugar, sendo uma mudança gradativa e aceitável a seus eleitores, e não abrupta como ocorreu com Lula-Haddad em 2018.
Tem-se dois nomes muito prováveis e com boa captação de votos que é Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo e Romeu Zema, governador de Minas Gerais. Ambos apoiam Bolsonaro, mas de forma mais comedida, e se demonstram atrair a atenção de um público mais de centro, além de captar de cooptar os mais extremos apoiadores de Bolsonaro.
Resta saber se o “capitão” vai ter a humildade de passar o barco para outro, e deixar de se autoproclamar o Messias político?
