O número dois do Ministério da Previdência, o secretário da Previdência Wolney Queiroz, segue sem se posicionar sobre o maior escândalo do governo Lula 3: o desvio de R$ 6 bilhões do INSS.

O crime foi descoberto na última semana, durante a Operação Sem Desconto, com o cumprimento de mais de 200 mandados de busca e apreensão em vários estados brasileiros, além de seis prisões preventivas. O desvio ocorria por meio de descontos indevidos realizados pelo órgão desde o ano de 2019.

O atual ministro da Previdência, Carlos Lupi, está no centro da polêmica, principalmente após a imprensa ter tido acesso à informação de que ele teria conhecimento do desvio desde 2023 e teria demorado meses até pautar o tema internamente.
O incômodo interno gerado fez com que a especulação sobre uma possível demissão ganhasse força.

Paralelamente, o número dois, o caruaruense Wolney Queiroz, segue sem nenhum posicionamento oficial sobre o ocorrido. Nos últimos dias, nas redes sociais, o ex-deputado federal se limitou a parabenizar uma nomeação do governo Lula e a postar fotos trabalhando.

O ato de ignorar o ocorrido pode ser uma decisão de Wolney, que aguarda decisões partidárias para qualquer posicionamento. Qualquer que seja a estratégia, é fato que o caruaruense fica em maus lençóis, demonstrando uma atuação apática e apagada no cargo que ocupa, e dando margem a interpretações sobre uma possível conivência em casos como esse.

Como se não bastasse a amarga derrota eleitoral em 2022, em sua tentativa de reeleição, e a derrota de seu grupo político nas eleições de 2024, ainda no primeiro turno, o ex-deputado enfrenta mais uma dificuldade para se credenciar a uma disputa à Câmara Federal em 2026.

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